Império Bizantino

writer: Daniel Matos

A crise no império romano se deu por: crise política, basicamente o império não conseguiu manter um herdeiro ao trono vivo, o senado e o imperador flertavam com o exército, acabou que para resolver esse problema o império foi dividido em duas partes. Pestes, a primeira antonina(a varíola que durou de 165-180) devastou o império com cerca de 7,5 milhões de mortes, especialmente de soldados por estarem muito nas rotas de comércio e mercantis com o egito(que tinha trigo e especiarias), tivemos também o começo da peste negra, os romanos pegaram ela e inclusive as pessoas passaram a ir para os campos para fugir da peste, por isso tivemos um êxodo para o campo e não do campo. Crise econômica e fiscal, Roma com certeza não era uma paraíso fisca, a corrupção era inimaginável, a inflação estorou a moeda, teve um aumento absurdo de gastos do governo e acabou gerando uma crise enorme, sim isso acontece a mais de 2000 anos. A desorganização de tropas, tivemos uma desorganização das tropas devido a burocracia e corrupção, acabou que os povos germanos avançaram lisamente. Um fato interessante e importante nessa época é que o império deixou de ser pagão e se tornou greco-cristão.

Roma foi dividida entre a parte Oriental e Ocidental, a parte Oriental durou mais alguns séculos, mas a parte Ocidental não durou muito. Como dito anteriormente um fato de extrema importância para o império foi quando Constantino afirma ter visto a cruz de Cristo durante uma batalha, Constantino é o imperador da parte Oriental e o homem mais pooderoso do mundo na época, e se "converte" e declara o cristianismo a religião oficial do império, tendo uma união entre o estado e a igreja. O governo foi transferido para Constantinopla, que era o ponto central de poder e comércio do mundo, fica no meio da passagem para a Ásia e por isso tem extrema importância na história global, inclusive mais tarde esse império totalmente cristão vai ser conquistado pelos mulçumanos otamanos. Constantino mantém o título de pontifície máximo, e mesmo ele tendo se "convertido" ele não se batiza e mantém a imagem do Deus sol nas moedas romanas. As instituições, a cultura e a arquitetura do império continua sendo romana, a romana que tem forte influência da Grécia, porém temos muito mais religião no meio, como a imagem de santos, Constantino mesmo se torna um santo. O grego era a língua falada, mostrando a influência cultura da Grécia, e o latim era a língua estatal, mostrando a influência do império romano, até porque o império Bizantino é o descendente de Roma.

O comércio era a atividade mais lucrativas, tinhamos rotas e cidades, e guerra não ficou tão estabelecida quanto era na socidedade romana, acho que nenhum país manteve essa tradução. A agricultura também era fundamental e de vital importância, é acho que isso em todos os impérios.

Sobre as instituições: tinhamos um estado romano cristão, onde o imperador também comandava o exército, o governo e a igreja, sendo auxiliado por funcionários públicos. Esse sistema de controle de estado e igreja atrelados à figura do imperador foi chamado de Cesaropapismo, César e o Papa juntos. O papa existia e era o braço segundo da igreja. Tivemos um cisma em 1054 da igreja em igreja católica e igreja ortodoxa, isso se deve a imagens dos santos e outros fatores.

Um dos governos mais importantes foi o de Justiniano 1. Ele expandiu o império, desejava unificar o antigo império romano. Ele realmente conquistou a península itálica, boa parte do além mar e outros lugares.

conquistas de justiniano

Ele também constuiu a santa sofia, um templo cristão, mulçumano e laico. Ela era cristã, depois quando os turco-otamanos conquistaram eles transformaram em uma mesquita mulçumana, depois virou museu em um governo laico em 1934 e voltou a ser mesquita em 2020. Ele também criou um código de leis, o código de Justiniano. O código de leis é increvelmente respeitoso à liberdade individual e à propriedade privada, assim como a justiça parecida com a que temos hoje.

Depois da queda do império bizantino pelos turco-otamanos teve uma fuga de cérebros para a Itália, isso porque os turcos não eram muito abertos para novos conhecimentos nem a liberdade de expressão. Mais tarde tivemos o renascimento italiano, coincidência? Eu acho que não.

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