Grandes Navegações

Writer: Daniel Matos

Nos capítulos anteriores:

A hegemonia católica acabou, temos uma europa com reinos em ascensão, com a tradução da bíblia e a criação da imprensa, tanto a leitura quanto as escolas e universidades foram expandidas, o conhecimento passou a ser dispersado de uma maneira muito rápida, como nunca antes, especialmente em países protestantes.

Contexto

A transição entre idade média e moderna involve várias crises, desde sanitária até no regime e estrutura como um todo. Além disso temos o surgimento do mercantilismo, ou capitalismo mercantil, que será melhor tratado mais pra frente. A expansão marítima europeia expande o comércio europeu, novas rotas, mercadorias, consumidores, matéria prima => tudo isso cresce devido á busca de novos mercados, que é uma busca por matéria prima, mão de obra e consumidores.

Essa transição do feudalismo para o capitalismo mercantil muda o que significa valor, deixa de ser especificamente terras e passa a ser o capital. Esse sistema permitiu uma acumulação de capital entre pessoas e estados que era impossível no regime feudal.

Um exemplo de reino católico que saiu na frente foi Portugal, que rapidamente expandiu pros Açores para plantação de cana-de-açucar. Não é coincidência que a América Latina seja grandemente católica, seus colonizadores também o eram.

Mas porque os reinos católicos saíram na frente?

Os dois reinos católicos que foram as maiores potências da época foram Portugal e Espanha. Ambos se localizavam na península ibérica(muito contato com mar), foram patrocinados pela igreja católica, tinham governo unificado e pacífico(diferentemente da Itália por exemplo) depois da guerra contra os mulçumanos, e tinham altos conhecimentos e tecnologias marítimas, também devido ao alto contato com o mar.

Depois de Portugal e Espanha outros reinos correram atrás do prejuízo e conseguiram, como Inglaterra(protestante), Holanda(protestante) e França(católica).

grandes navegações

Mercantilismo

Surge nas cidades italianas. É focado no comércio e no lucro, que era proibido pela igreja católica. Tinha nos alicerces a manofatura, produção artesanal, balança comercial favorável(exportar mais que importar), metalismo(acumulação exagerada de metais), e muita intervenção estatal. O comércio era basicamente metrópole - colônia. A colônia fornece a matéria prima e a metrópolo transforma em produtos e vende pra colônia. Por isso uma motivação e uma grande competição para conquistar novas terras. E a fé cristã é expalhada juntamente com o comércio.

O monopólio italiano só foi quebrado por Portugal e Espanha, que foram um oligopólio.

Temos avanços na cartografia, navegação, expanção dos livros e escolas.

Grandes Navegações

As cidades otomanas e italianas comandavam com punho de ferro o comércio com as Índias. Com a queda de Constantinopla existia incentivos para busca de novas rotas, que com o patrocínio da igreja católica e de uma nova classe rica chamada burguesia, de fato ocorreu. Nessa época temos junto com os burgueses, sistemas bancários, trocas comerciais entre países e cidades, cunhagem de moedas, etc.

Cristovão Colombo conseguiu convencer a corte espanhola a atravessar o globo em direção às indias, acaba chegando no que hoje chamamos de América Central. Depois disso Portugal e Espanha passaram a achar muitas ilhas, assim o mundo foi dividido entre os dois no tratado de tordesilhas, feito pela igreja católica.

Américo Vespúcio contornava o que ele achava que era o litoral asiático, mas depois escreveu uma carta dizendo que tinha achado um NOVO MUNDO. Terra de Américo = América, ligue os pontinhos. Vasco da Gama foi um português muito importante, chegou na Ásia pessando pelo sul da África.

Fernão de Magalhões foi o primeiro explorador à atravessar o mundo.

As àguas eram muito perigosas, navios estatais de várias nações saqueavam sem dó, além de piratas. Esse começo foi marcado por muita rivalidade entre os países.

Escravidão

Não surgiu na idade modera, é bem antiga. Mas antigamente era por dívidas, ou por guerra. Já a escravidão moderna era direcionada à um tipo específico de pessoas, os africanos. Novas terras levaram à necessidade de mão de obra barata, que os europeus acharam na Àfrica, por meio da escravidão.

No Brasil a escravidão foi mais terrível ainda, tendo acabado somente em 1888, 13 anos antes do século 20.

Voltar para a página anterior