Antes de começar você dele ler o atigo: Ciclos econômicos ou ter conhecimento de o que são ciclos econômicos segunda a teoria austríaca.
Duranto os últimos cem anos todo sinal de pujança e de prosperidade acabava parecendo o fim das crises econômicas. Antes da crise de 29 foi assim, assim como antes da crise de 2008. E esse sinal de pujança e de fim de crises aconteceu no período pré-pandemia.
Em 23 de Outubro de 1929, pouquíssimo tempo antes da queda da bolsa, o professor Irving Fisher disse: "The nation is marching along a permanently high plateau of properity. " No dia 24 de Outubro de 1929, NO DIA SEGUINTE, ocorreu o crash da Bolsa de Valores de Nova York, a mais devastadora crise econômica da história que enxugou o PIB americano em quase 30%. Estavamos em uma situação parecida com essa crise? Não. Mas de fato existiam sinais de uma desaceleração da economia, talvez não uma queda propriamente dita, mas uma desaceleração.
Com o corte de impostos do governo Trump o mercado entendeu que teria uma aceleração econômica, acompanhado de uma inflação baixa. Em 2017 e 2018 a taxa nominal de juros subiu, para tentar frear uma possível inflação, e isso não derrubou as bolsas. Isso porque a expectativa de lucratividade compensou o aumento dos juros. Se a taxa de juros sobe isso geralmente diminui os ativos de risco, por causa da menor liquidez as pessoas preferem colocar seu dinheiro em ativos mais seguros. Mas isso não aconteceu.
No final de 2017 a zona do Euro abaixou os juros, para aumentar a liquidez, isso enquanto o Banco Central Americano estava subindo as taxas de juros. Desse modo a União Europeia vai fazendo caixa comprando o tesouro americano, aproveitando a alta dos juros. Com a redução do balanço do banco central a liquidez do tesouro aumentou. Houve um aumentou muito grande do PIB americano, com uma inflação não tão elevada.
Ou seja, houve um aumento do consumo, que gerou uma liquidez mesmo sem causar uma crise de crédito. Os EUA acabaram entrando no período de menor desemprego da história, a liquidez aumentou assim como o uso do cartão de crédito, acabou gerando uma escassez de mão de obra para os small business. O PIB americano continuava subindo, o número de desempregados diminuindo, enquanto isso a bolsa começava a cair. Esses são sinais de que a economia americana não estava mais natural, estava totalmente desbalanceada, o símbolo de um ciclo. Teríamos de fato uma desaceleração da economia. O ciclo que começou em 2008 na gestão Obama com uma expansão de crédito maior do que qualquer coisa que já existiu, o balanço do banco central praticamente triplicou na casa dos bilhões, para amenizar os efeitos da crise de 2008 apresentava os primeiros sinais de estar perto de uma crise no período pré-pandemia.
Os sinais não estavam apenas na economia americana, o PIB da China estava em um crecimento cada vez mais desacelerado, assim como a produção industrial. Já a Alemanha, assim como a Itália e o Japão, registrava queda na produção. A confiança global diminuia, os produtos manofaturados dos EUA também estava em queda. O Brasil tinha acabado se sair de sua maior crise, e apresentava sinais de um tímido crescimento em 2020. Com uma economia muito fragilizada, o Brasil com certeza sentiria essa desaceleração, ainda mais considerando que as commodities nacional mais segura é vendida em dólar, as commodities agrícolas. De fato nunca mantenha todo seu capital sustentado por uma moeda de um país "emergente", como o Brasil.
Como já dizia a frase: "we can´t predict, but we can prepare. " O ativo mais seguro contra crises é o Ouro. Escreverei um artigo mais para frente sobre como o Biden está destruíndo a economia americana e levando ela para uma grande crise, nesse cenário o Ouro seria um dos melhores ativos para se proteger da inflação.
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