"Uma nação livre, com servidores de estado eleitos, sujetos apenas à autoridade da lei." Pode parecer uma descrição das democracias de hoje mas no contexto se referia à república Romana. Eles possuiam um sistema de eleições, onde o representante ficava no poder por pouco tempo para que não colocasse suas vontades acima da do povo.
A imagem acima é o capitólio americano, a casa dos senadores e deputados. Não somente o título de senador, como um humano mais velho, com mais experiência, vem da época de Roma como também o nome capitólio se referia a um templo público romano, um templo administrado pelo estado mas que servia ao povo. O português é um derivado da língua latina, a língua falada em Roma. Quando Roma avançou pela europa eles expandiram não somente suas instituições públicas, como também as estradas e a cultura, e a forma de ver o mundo deles e muito dessa parte se derivava da Grécia, a cultura romana é basciamente a cultura grega com algumas adaptações. Quiserá Deus que a europa que tinha as instituições romanas se expandisse com sua cultura e alcançasse todo o globo.
Roma era somente uma cidade, com aquela famosa história dos irmãos criados com uma loba, e essa cidade com muitos anos se expandiu, devido as suas técnicas ade combate, o sistema de arquedutos, até se tornarem o maior império terrestre. As instituições eram tão fortes que mesmo depois do fim da república e do começo do império elas permaneceram. Roma sempre foi um império e não um estado-nação com essa identidade cultural única, por Roma sempre ter sido expansionista eles sempre tiveram vários povos e culturas distintas dentre eles, e Roma sim concedia cidadania a pessoas que eram de outras etinias, eles nunca tiveram essa birra que temos hoje de somente um povo, mas eles tinham um instinto de lutar pela pátria, esse instinto inclusive é romano, o cidadão lutar para defender sua república.
Enquando na esfera pública quem detém o poder é o estado na esfera privada é o pai.
Roma era uma monarquia, com revoltas populares se tornou uma república, onde quem detinha o controle era o senado, o povo e os patrícios, pessoas de uma classe mais alta. O serviço militar era obrigatório aos pebleus, isso mais tarde geraria guerras e atritos, pois os pebleus que lutavam nas guerras e as vezes não podia pagar a dívida, pois estavam fora, e os patrícios pegava, suas proriedades ou até a própria pessoa como escrava, e a lei tentava controlar isso, tornando os homens iguais perante ela. Os romanos não eram bons na luta náutica, somente na luta da terra, durante as guerras púnicas eles vão desenvolver essa parte. Com o sistema republicano eles expandiram muito. Um problema era a falta de terras. os pebleus ficavam muito nas guerras, e estavam cada vez mais sem terras, isso fez milhares irem para capital, Roma, e ficarem sem terras, gente desocupada que é o termo. O governo para tentar resolver ia fazer uma reforma agrária, acabou que os representantes que pretendiam fazer foram executados e Roma entrou em uma guerra civil.
Os soldados passam a ser centuriões fixos, recebendo salário e se aproximando cada vez mais dos generais, que lhe concedia sonho de terra. César então é enviado a Gália com objetivo de que perca seu grande poder, ele acaba tomando toda a Gália e volta à Roma marchando, atravessou o Mare Nostrum(não tem mais volta) e o senado, com medo dele e dos soldados, lhe concede o título de ditador soberano, o próprio senado lhe deu todo o poder e controle, o mesmo senado que o trairia mais tarde. O primeiro imperador não foi César mas Caio Augustus(por isso todos os imperadores depois tem o título de César Augustus), que era um parente de César. Ele toma posse completamente das intituições. Uma curiosidade é que o atual papa tem o título de Pontíficie Máximus, um título dado a imperadores romanos.
As religiões que não são oficias são proibidas. Outra coisa interessate é que quando Roma decidia pela contrução da cidade ou quando conquistam eles decidem quem vai governar e não tiram todo o poder local, tanto é que Herodes era considerado o sub governante de Israel. Mas o governo tinha um planejamento central, eles decidiam o poder de cada classe, tudo variava de cidade para cidade, tinham banhos públicos, arquedutos, teatros, instituições públicas, estradas, inclusive quando tinha um monte de gente morando em Roma sem terra, como foi falado anteriormente, o governo se preocupou em fazer a prática do pão e circo, bascimaente entreter a população e conceder propagandas políticas gratuitas em troca de pão e festa. Eles fizeram isso porque sabiam que uma revolução popular podia ocorrer. Isso tudo é chamado de urbanismo, planejamento central que é bem parecido com os governos minicipais de hoje em dia.
A paz romana é o período que a expansão para, e a fonte de renda principal passa a vir do comércio. Os soldados ficaram parados na fronteoira, cerca de 500.000, para alimentar todo mundo o estado passou a financiar fazendas no interior. Como não tinha mais escravo o preço subiu 10.000 vezes. Teve o Édito de Caracala, onde todo homem livre se tornava cidadão romano, isso para ter serviço militar obrigatório e defender as fronteiras cada vez mais em crise, não dá certo e mais tarde o império cái para os bárbaros. Os escravos podiam se libertar pelo perdão do patrício, isso aumentou ainda mais as disputas, e os escravos não eram apenas africanos, pelo contrário, eram europeus e asiáticos das terras conquistadas nas expansões.
História para facilitar entendimento:Antigamente a região de Roma era habitada por camponeses e pastores, pela criação de gado era chamado de "terra dos vitelos". Ao norte tinham cidades etruscas e gregas, que influenciariam os romanos mais tarde.
Os patrícios eram grandes proprietários de terra, e detentores de poder político. Tinha também os pebleus, uma "classe média" da época, claro que bem pobre se compararmos com hoje. Geralmente os pebleus trabalhavam para os patrícios, os escravos eram poucos mas existiam, geralmente por dividas e obtidos em guerras.
Durante a monarquia, primeira fase da grande Roma, o rei concentrava imensos poderes, porem era limitado pelo senado, que tinha controle dos patrícios. Havia também uma assembleia, onde os cidadãos valiavam as ações e leis do senado. Os etruscos não ficaram na região por muito tempo, talvez esse seja um motivo de não ser tão conhecido. O povo romano, populos romanus, era uma instituição política dividida em comícios.
Roma se tornou república no século VI a.C. onde os patrícios derrubam o rei e transferiram o poder para o senado, que era controlado pelos patrícios.
Com a república a democracia ficou bem mais evidente em Roma, o senado fiscalizava as ações da Assembleia, e dos magistrados, ambos somente com a participação de patrícios. A lei não estava escrita ainda e os patrícios não podiam casar com pebleus, a diferença de direitos políticos era muito grande. Então no século V a.C os pebleus ameaçaram se desligarem das cidades, parar de pagar imposto, e não trabalhar nem servir ao exército. Os patrícios, encurralados, fizeram algumas concessões e os pebleus cada vez mais aumentaram seus direitos políticos.
No século V a.C foi dado aos pebleus o direito de formar sua própria assembleia, ela podia eleger os tribunos, que os representavam e podiam questionar decisões do senado. Em torno de 250 a.C. as leis foram redigidas em um código, chamada de lei das doze tábuas. Em 445 a.C. a lei canileia permitiu a formalização de casamento entre patrícios e pebleus, pouco depois as leis licínias acabaram com escravidão pode dívida, um ano depois um dos cônsules escolhidos deveriam ter origem pebleia. a lei hortênsia permitiu a aprovaçãoi de leis peas assembleias da peble, de onde se origina o termo plesbicito. À medida que foram discutidas as leis abriram as portas e se separaram da religião e das tradições. Para muitos o direito seria a maior herança romana. Mas é importante frisar que o poder nunca escapou dos patrícios, e os pebleus que assumiram altos cargos se uniram a eles e fizeram uma oligarquia.
Teve séculos de conflitos entre romanos e pebleus, com isso os pebleus ganharam direitos como se tranformar em cidadãos romanos, os pebleus se tornaram cada vez mais ligados nas questões políticas da cidade.
Roma iniciou suas conquistas localmente na península itálica, a famosa bota, anexando estados rivais, com aprimoramente de técnicas, de armamento, de soldados e de riqueza eles expandiram para além do mar mediterrâneo. Em geral apenas os prisioneiros de guerra eram escravos, os estados conquistados se anexavam como aliados, ficariam parte subemetido a Roma e parte com autonomia, essa parceria tinha impostos claro e soldados, além disso em alguns locais as pessoas recebiam cidadania total, dependia de local para local. Uma coisa interessante é que em 91 a.C. teve revoltas em cidades italianas para reivindicação a obtenção de cidadania romana, e não a autonomia política, os moradores preferiam pertencer ao conquistador do que ter autonomia. Roma então expandiu e muito a cidadania, sendo uma união de inúmeros povos. Em 272 a.C. a península itálica ficou totalmente subjulgada à Roma. Com a guerra contra Catargo eles então se expandiram para o mediterrâneo, sim foram centenas de anos com guerras sem fim. Com alianças no além mar Roma se estabeleceu e aproveitou as insastifações contra o império macedônio. Em menos de setenta anos as cidades da Grécia, suas ilhas, a Macedônia e parte da Ásia Menor se tornaram províncias romanas.
Roma estabeleceu sua hegemonia ao longo do século 2 a.C. Os governantes obviamente se tornaram podres de ricos e poderosos, a produção intelectual e artística, com bibliotecas e várias obras de arte da cultura helenística(grega) existia em Roma, tanto é que o grande clássico da antiguidade não é Ilíada mas sim Marcus Aurélios, uma obra romana do imperador de mesmo nome. Roma, a capital, se tornou um conjunto do mais diverso número de povos e pessoas. Se tornou o centro do mundo e o seu coração. Os escravos trabalhavam o exercício pesado, como na mineração, artesão, na área doméstica e na agricultura, por exemplo. Acabou acontecendo que enquanto os pebleus estavam lutando nas guerras, os patrícios compraram suas terras porque os pebleus não tinham como manter sua produção. Os patrícios, com influênia do estado, acabaram tomando várias terras estatais também. Ok, eles eram grandes prórpietários de terra. O que aconteceu foi que milhares de camponeses se dirigiram para a capital, todas as estradas levam para Roma, tendo como posse apenas sua prole, seus filhos, por isso chamado de proletariado. Os escravos que sustentavam boa parte da economia não poderiam ter uma queda na oferta, logo as guerras não poderiam parar. Tibério Graco propôs uma reforma agrária em Roma. Acabou que ele, juntamente com 300 de seus partidários foram assasinados. Caio Graco, irmão mais novo do Tiberius, elegeu-se tribuno da Peble em 123 a.C. Isso gerou uma guerra civil e a morte de Caio e 3 mil seguidores. Graco queria garantir terras para seus soldados no final das campanhas.
Tinha essa tensão com a peble, o senado se mantinha com seus poderes, e a corrupção com esse monte de terra no além mar tornou Roma ingovernável. O paõ e circo fazia com que pessoas se aproveitassem para assumir cagos políticos e enriquecer, parece o Brasil hoje. As conquistas deixaram os generais mais fortes, eles passaram a ter a lealdade de seus soldados, oferecendo para eles terras, o exército se tornava cada vez mais pertecente ao exército e não ao senado. O imperium era o general e ele só tinha poder fora dos limites de Roma, pelo menos era isso que o senado ordenou. Em 107 a.C. a exigência de posso de terras para os soldados foi revogada, então um monte de gente foi para a guerras buscando enriquecer. O general Sila recebeu o título de imperium para defender uma rebelião na Ásia menor em 88 a.C. e os partidários do consûl Mário conseguiram reverter a decisão e os dois comandantes passaram a lutar contra sí. Sila marchou sobre Roma, pela primeira vez demosntrando sua força dentro da capital, ele tomou Roma e foi para a Ásia Menor garantir suas terras. Em Roma as tropas de Mário avançaram sobre os partidários de Sila, com a morte de Mário em 86 a.C. Sila se tornou ditador soberano, reestabelecendo o senado e as assembleias, claro que com o poder político na mão dele.
Em 60 a.C. um triunvirato(colegiado de três integrantes) que tinha Júlio César, Pompeu e Crasso assumiram o poder. César como dito anteriormente tinha conquistado muiito poder ao conquistar a Gália em 52 a.C., o senado ordenou sua renúncia pelo poder que alcançará, com várias tropas sobre seu comando César só ignorou a determinação e em um belo dia decidiu marchar sobre Roma, a capital. O senado apavorado o nomeou ditador. Em 44 a.C. César proclamou-se ditador vitalício e, em nome dos senadores foi assasinado. Cícero, um orador de primeira classe, disse que César merecia a morte porque tinha destruido o direito e a liberdade. Roma entrou em uma nova guerra civil, o senado nomeou um novo triuncirato com Marco Antônio, Lépido e Otávio. Lépido se afastou e os dois integrantes começaram a disputar o poder. Em 31 a.C. Otávio derrotou as tropas de Marco Antônio e tornou-se o primeiro imperador romano.
O mapa acima mostra como Roma ficou bem dividida durante a guerra civíl entre Marco Antônio, Otávio e Lépido, com a vitória mais tarde de Otávio.
Para saber o que aconteceu com o império e sua queda veja o texto a seguir: Império Bizantino
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